tag:blogger.com,1999:blog-42443199698595765302024-03-13T23:08:56.334-07:00Tecnologias na Educação: Ensinando e aprendendo com as TIC- 100 HOlá! Seja bem-vindo(a)!
Esse é um blog destinado à postagem de materiais referentes ao Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs (100h). Aqui você encontrará textos, atividades, vídeos, trabalhos dos alunos, enfim... tudo o que for relacionado ao curso!!!
Um abraço,
Profª Benedita RosáliaProfª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-11935701336427127372009-05-22T07:01:00.000-07:002010-07-24T18:17:23.470-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvofA2jTOhp1b2QU2OqMKJqIHdo7y2KK7M4m_RepoXZKd4gUeeaVMGgk8qK8L04OvE5yNOKxnMashjsUiQSHbStWHT_kHiajZpwO_FrOsQoWr6XdFby6elFScZTkDw5p3EiVrJBHT0bDyE/s1600-h/digital.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338662537985489346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 139px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvofA2jTOhp1b2QU2OqMKJqIHdo7y2KK7M4m_RepoXZKd4gUeeaVMGgk8qK8L04OvE5yNOKxnMashjsUiQSHbStWHT_kHiajZpwO_FrOsQoWr6XdFby6elFScZTkDw5p3EiVrJBHT0bDyE/s200/digital.jpg" border="0" /></a><br />
<div></div><div>Prezado(a) cursista,<br />
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Nesta etapa de formação vamos refletir sobre algumas características da época em que vivemos, tomar consciência do papel da tecnologia na vida cotidiana, compreender a construção do conhecimento na sociedade da informação, descobrir como participar mais efetivamente desse processo e como inseri-lo em sua ação profissional de educador, contribuindo para a qualidade da educação e a inclusão social de crianças, jovens e adultos brasileiros. Convido você a participar do curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h).<br />
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Nos próximos meses, você vai interagir com seus colegas e eu, a professora formadora,e viver a estimulante experiência da construção coletiva de conhecimento, ou seja, ao mesmo tempo em que abordamos diversos temas relacionados à integração de tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem, vamos nos organizar como uma comunidade de prática e de aprendizagem.<br />
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Nas atividades presenciais, teremos inúmeras atividades de troca de experiências entre você e seus colegas, incluindo comunicações, apresentações e debates. Aproveite ao máximo esses momentos para aprender e ensinar. Não tenho dúvida disso: sua experiência como educador e docente é preciosa e você certamente tem tanto a contribuir quanto a receber num processo em que sua prática na sala de aula estará sempre em pauta.<br />
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Ao longo do curso, nos momentos a distância, você contará com diversos canais de comunicação, como o ambiente virtual de aprendizagem eproinfo, no qual poderá dialogar com seus colegas e eu sua professora formadora, a fim de obter esclarecimentos sobre as atividades propostas ou comunicar algum fato que influencie sua participação no curso.<br />
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Desejo que tenha sucesso nesta aventura de compreender o que significa ser professor na chamada sociedade do conhecimento.<br />
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Bom Curso para você!<br />
Profª Benedita Rosália</div>Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-36462289925856301032009-05-21T16:13:00.000-07:002009-05-22T08:01:13.921-07:00Motivação: A lição do bambu chinês<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMN3ACGhYmOHCakzS_Z_XP1prWV_Uxb7bO9Iovruhi39iLue_q4XfvhN_9oJmIEshw_VHWKUUzOrnR83yH5_ngta1ME6mu1QmloOnIt3t6Ztt840l3q9A2wGY_vx1ccWLcUC6gbzguT_2/s1600-h/licao_bambu_chines.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338419589365582402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDMN3ACGhYmOHCakzS_Z_XP1prWV_Uxb7bO9Iovruhi39iLue_q4XfvhN_9oJmIEshw_VHWKUUzOrnR83yH5_ngta1ME6mu1QmloOnIt3t6Ztt840l3q9A2wGY_vx1ccWLcUC6gbzguT_2/s200/licao_bambu_chines.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="center">Depois de plantada a semente deste incrível arbusto,<br />não se vê nada, por aproximadamente 5 anos<br />exceto lento desabrochar de um diminuto broto,<br />a partir do bulbo.<br /><br />Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo,<br />invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz,<br />que se estende vertical e horizontalmente pela terra<br />está sendo construída.<br /><br />Então, no final do 5º. Ano, o bambu chinês,<br />cresce até atingir a altura de 25 metros.<br /><br />Um escritor de nome Covey escreveu:<br />Muitas coisas na vida pessoal e profissional<br />são iguais ao bambu chinês.<br /><br />Você trabalha, investe tempo, esforço,<br />faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e,<br />às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.<br /><br />Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e<br />nutrindo, o seu 5º Ano chegará, e, com ele,<br />virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava.<br /><br />O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente<br />desistir de nossos projetos, de nossos sonhos, de nosso trabalho,<br />especialmente de um projeto fabuloso, que envolve mudanças...<br />de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização.<br /><br />Devemos sempre lembrar do bambu chinês,<br />para não desistirmos facilmente<br />diante das dificuldades que surgirão.<br /><br />Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida:<br />a Persistência e Paciência,<br />pois você merece alcançar todos os seus sonhos!!!<br /><br />É preciso muita fibra para chegar às alturas e,<br />ao mesmo tempo,<br />muita flexibilidade para se curvar ao chão.<br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">Autor Desconhecido</span></div><div align="center"><span style="font-size:78%;">Imagem da internet</span></div>Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-73648616747645507002009-05-21T16:10:00.001-07:002009-05-21T16:11:23.770-07:00Dicas de estudos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGK7I_IudI_SsIXN02Joqa2fwrIny-KmxxvVzPfBv32SySES4ynA6ucklM4KRvJxZpFfE12lALBc5v9EZ2niPN8ZDcoGgdIiYNKhsVc5AI32M3hTkLdlKzxQepJx_TC9YDg_8XJFMGEUQB/s1600-h/cronica_lucianabastos.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 151px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGK7I_IudI_SsIXN02Joqa2fwrIny-KmxxvVzPfBv32SySES4ynA6ucklM4KRvJxZpFfE12lALBc5v9EZ2niPN8ZDcoGgdIiYNKhsVc5AI32M3hTkLdlKzxQepJx_TC9YDg_8XJFMGEUQB/s200/cronica_lucianabastos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338418708885932114" /></a><br /><br />>> É importante planejar os seus horários e o tempo de duração de seus estudos. Não deixe para depois o que pode fazer agora;<br />>> É bom ter claros os objetivos da sua leitura: é uma leitura para lazer? Para ter uma idéia do conteúdo que trata o texto? (em fase de seleção de material); Para conhecer o pensamento de um autor? Para obter um conhecimento específico? Para fazer uma resenha ou crítica do texto? Para cumprimento de uma tarefa?<br />>> É aconselhável fazer primeiro uma leitura rápida do texto, sem se deter nos detalhes. Isso lhe dará uma visão global do texto e você poderá, a seguir, fazer uma leitura mais cuidadosa sublinhando as idéias principais de acordo com os seus objetivos! Esta será uma leitura mais analítica;<br />>> Trechos complexos exigem mais de uma leitura. Se você não conseguir identificar o significado de uma palavra pelo contexto, procure-a no dicionário;<br />>> A leitura silenciosa permite melhor compreensão do que está sendo lido. Entretanto, procure resguardar-se da distração provocada por outros estímulos: concentre-se na tarefa em curso;<br />>> Programe um tempo diário que lhe permita criar o hábito regular de estudo. Se você dispõe de pouco tempo durante a semana, compense o tempo de estudo nos fins de semana.<br />>> Períodos curtos são aconselháveis: não programe mais do que duas horas seguidas. Depois disso a concentração decai.<br />>> Não deixe acumular conteúdos para estudar... distribua seu tempo...<br />Desejo muito sucesso para você!!!<br />AbraçosProfª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-90000216050058498162009-05-21T13:01:00.000-07:002009-05-22T11:51:34.154-07:00Ambiente Virtual eproinfo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOai6Sa2p7kQ_OlltoZldL5SGbdrwzfxGdgpAjL7zWTzxMg8Cav6sQRiY20-8bCcs6zQ1OyRchJAK-5qe0lg2-3nJu89am2FhI5yy7LvuiI11rr560GTdZZJLLv_b5FL9vd6YEbD93EJ8c/s1600-h/eproinfo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338722823486511874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOai6Sa2p7kQ_OlltoZldL5SGbdrwzfxGdgpAjL7zWTzxMg8Cav6sQRiY20-8bCcs6zQ1OyRchJAK-5qe0lg2-3nJu89am2FhI5yy7LvuiI11rr560GTdZZJLLv_b5FL9vd6YEbD93EJ8c/s200/eproinfo.jpg" border="0" /></a><br /><div>O <a href="http://www.eproinfo.mec.gov.br/">e-ProInfo </a>é um ambiente virtual de aprendizagem colaborativo desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distancia (SEED) do Ministério da Educação (MEC) em parceria com algumas instituições de ensino como UFRS e PUC-SP. O ambiente foi desenvolvido para complementar o programa educacional ProInfo que visa introduzir Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nas escolas públicas do Brasil, como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem. O ambiente do MEC não necessita de infra-estrutura para sua instalação, pois o sistema fica instalado no servidor do próprio MEC.<br /><br /><strong>Atividade I - Postar no ambiente eproinfo </strong><br /><br />Entre no Fórum Conhecendo a turma para deixar um comentário para seu colega, destacando os aspectos presentes no texto “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento” - Juan Ignácio Pozo, O que chamou mais sua atenção e explique o porquê. Reflita sobre: Quem sou como professor e aprendiz? Diante deste novo cenário e da necessidade de educar os alunos para lidar com as características da sociedade atual. Explicite seu relato produzindo um pequeno texto com cerca de 250 a 300 palavras no Editor de texto BrOffic. Salve o documento na pasta “Meus documentos/Pasta do usuário”, atribuindo um nome que facilite a sua identificação, da seguinte forma: ativ-X_seunome. Por exemplo: para esta atividade, realizada pelo João Carlos Pereira, o nome do arquivo será: ativ-1_joaocarlosp_unidade01. Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador como uma letra comum. 3. Poste o arquivo desta atividade na Biblioteca, em Material do Aluno, tema “Quem sou como professor aprendiz?”. 4. Acesse as atividades elaboradas pelos colegas, que estão disponíveis no acervo da Biblioteca, Material do Aluno, para conhecer suas reflexões e relatos e dê sua opinião.</div>Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-19746838508721836382009-05-21T12:23:00.000-07:002009-05-21T13:16:45.554-07:00Usando as ferramentas do eproinfoSenhores cursistas,para cada situação, é só clicar em cima das frases abaixo que vocês serão direcionados ao site onde poderão aprender passo-a-passo a realizar cada um dos procedimentos necessários para a aprendizagem virtual.<br /><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/turma/turma04a_3.htm">Como postar na Bilbioteca</a><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/turma/turma04a_2.htm">Como consultar o material enviado</a><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/turma/turma03b.htm">Como enviar um email para o tutor ou para outro colega</a><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/turma/turma03d_1.htm">Como postar no Diário de Bordo</a><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/principal/principal03.htm">O que fazer quando esquecer a senha</a><br /><a href="http://eproinfo.uem.br/help/principal/principal04a.htm">Para modificar email, alterar nome de usuário, alterar senha, trocar o endereço, etc.</a><br /><br />Abaixo tem um tutorial criado pelo Richard Romancini e publicado originalmente no <a href="http://www.slideshare.net/richard_romancini/como-publicar-uma-mensagem-no-frum-do-ambiente-eproinfo-presentation">slide share</a>, do curso Mídias na Educação, mas que como é realizado no mesmo ambiente, dá pra vocês utilizarem-no para aprender a postar no fórum. O procedimento é o mesmo para qualquer curso realizado no eproinfo.Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-16548406951562469372009-05-21T12:00:00.000-07:002009-05-21T12:03:24.503-07:00Instalando o BROffice.org<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE43kSNo8ewJO2f9pd9dfZb7C0rlINYuHO7JGQgx8UIKJ1aouTGmnDwUWX-1mOwiwAVjb-BgUAJu_FkWICXD6jb_ZBhiJaLUaJC79kmkWr56fjgLShJyrMSTc0YXO7fub2qgANoA_TYI6Z/s1600-h/botao_baixeja.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 70px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE43kSNo8ewJO2f9pd9dfZb7C0rlINYuHO7JGQgx8UIKJ1aouTGmnDwUWX-1mOwiwAVjb-BgUAJu_FkWICXD6jb_ZBhiJaLUaJC79kmkWr56fjgLShJyrMSTc0YXO7fub2qgANoA_TYI6Z/s200/botao_baixeja.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338354525608566338" /></a><br /><br /><br />O BrOffice.org é um <a href="http://www.broffice.org/produto">pacote de programas </a>de escritório totalmente gratuito. Se vocẽ quiser experimentar, pode instalá-lo <a href="http://www.broffice.org/download">clicando aqui </a>para fazer o download.Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-54584600956407392342009-05-20T19:33:00.001-07:002009-05-22T08:39:36.362-07:00TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO:ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6LmadO5_zkdpPIj6z-9NBC7FvJ3bTESEXZltoX-YeeacTUESfKRRjl6z3i1qOG3eQo6nRQ5vXELsIIOy6t7n8vsKhyphenhyphenHqYQUOKiP4AY32Y9z_BlIzEg_2Bd6vI2KtcKAkQuaJDnFjyFEm1/s1600-h/u1_img_6.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338099999582043250" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 150px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6LmadO5_zkdpPIj6z-9NBC7FvJ3bTESEXZltoX-YeeacTUESfKRRjl6z3i1qOG3eQo6nRQ5vXELsIIOy6t7n8vsKhyphenhyphenHqYQUOKiP4AY32Y9z_BlIzEg_2Bd6vI2KtcKAkQuaJDnFjyFEm1/s200/u1_img_6.jpg" border="0" /></a><br /><br />A Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, em 2007, no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, elaborou a revisão do Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo.<br />Em sua nova versão, o Programa instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo e postula a integração e articulação de três componentes:<br />• A instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informática com computadores, impressoras e outros equipamentos, e acesso à Internet – banda larga);<br />• A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação Comunicação (TIC);<br />• A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD escola etc.<br />É nesse contexto que surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional – Proinfo Integrado que congrega um conjunto de processos formativos, dentre eles:<br />• Curso de Introdução à Educação Digital (40h);<br />• Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h).<br /><br /><strong>PARTICIPANTES</strong><br /><br />Os participantes do Curso de Introdução a Educação Digital (40h) e Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) são professores e gestores escolares (diretores, vice-diretores e coordenadores pedagógicos) dos sistemas públicos de ensino que tiveram suas escolas contempladas com laboratórios de Informática com Linux Educacional.<br /><br /><strong>OBJETIVOS</strong><br /><br />Na perspectiva dos objetivos gerais e específicos do Proinfo Integrado, os cursos de Introdução a Educação Digital e Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, visa oferecer subsídios teórico-metodológico-práticos para que os professores e gestores escolares possam:<br />• Compreender o potencial pedagógico de recursos das TIC no ensino e na aprendizagem em suas escolas;<br />• Utilizar as TIC na prática pedagógica, promovendo situações de ensino que focalizem a aprendizagem dos alunos.<br /><br /><strong>LOCAL DE FORMAÇÃO</strong><br /><br />A escola é o locus por excelência da formação continuada do profissional da educação, pois, na medida em que trabalha e estuda ao mesmo tempo, ele tem mais oportunidades de receber orientação e acompanhamento da prática e, sobretudo, tem um material mais rico para completar o ciclo da ação - reflexão - ação aperfeiçoada.<br /><br /><strong>MODALIDADES</strong><br /><br />• Curso de Introdução à Educação Digital (40h);<br />Presencial – 20h<br />EAD – Ensino a Distância – 20h<br />Distribuídos em 9 unidades<br />• Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h).<br />Presencial – 36h<br />EAD – Ensino a Distância – 64h<br />Distribuídos em 4 unidades<br /><br /><strong>ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS</strong><br /><br />As turmas terão 20 professores cursistas, incluindo um membro da equipe gestora de cada escola. Cada turma terá um formador responsável pelo desenvolvimento do curso.<br /><br /><strong>AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO</strong><br /><br />A certificação ficará sob a responsabilidade da Coordenação Estadual do Programa. Constituem critérios para a obtenção do certificado: 70% de freqüência/participação nas atividades e nota mínima 7.<br /><br /><strong>REGISTRO E ACOMPANHAMENTO</strong><br /><br />Os cursistas serão acompanhados pelo Sistema de Informações do Proinfo Integrado – SIPI.<br />O sistema é composto pelas seguintes ferramentas:<br />• Cadastramento de cursos;<br />• Cadastramento de cursistas e usuários do sistema;<br />• Cadastramento de turmas;<br />• Matriculas;<br />• Avaliações;<br />• Emissão de relatórios;<br />• Acompanhamento do histórico do cursista.<br /><br /><strong>AGORA MÃOS NA MASSA!!!</strong><br /><br /><strong>Contextualização da unidade 1</strong><br /><br />A atividade 1.1 remete a uma reflexão com base na entrevista de Maria Elizabeth B. de Almeida.<br />Veja também o vídeo "As TIC no Ensino", no link de Vídeos na barra lateral.<br /><br />Leituras indicadas<br /><br /><a href="http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm">Texto 1</a> - autor (Juan Ignacio Pozo)<br /><a href="http://www.redadultosmayores.com.ar/docsPDF/Regiones/Mercosur/Brasil/Aprendizagemcontinuado.pdf">Texto 2 </a>- autor (José Armando Valente)<br /><br /><a href="http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-onlineEducation.pdf">Texto 3</a> - autor (Paulo Blikstein e Marcelo Zuffo)<br /><br /><br /><strong>PERFIL ESPERADO DO PROFISSIONAL APÓS O TERMINO DO CURSO.</strong><br /><br /><br />O profissional formado no curso Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) deverá ser capaz de perceber o papel das tecnologias de informação e comunicação nos setores da cultura contemporânea e de situar sua importância para a educação.<br />Como condição necessária para isso, ele deve conhecer diferentes mídias com as quais pode trabalhar com o uso da tecnologia digital, identificar novas linguagens trazidas por essas mídias e compreender o respectivo potencial para o ensino e a aprendizagem, situando-as no contexto da escola em que atua.<br />Deve ser capaz de planejar situações de ensino focadas na aprendizagem dos alunos, usando diferentes tecnologias que os levem à construção de conhecimento, à criatividade, ao trabalho colaborativo e resultem efetivamente no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades esperadas em cada série ou ciclo.<br />Finalmente, mas não menos importante, o profissional formado no curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC deve perceber-se como sujeito ético e comprometido com a qualidade da escola e com a educação dos cidadãos brasileiros.Profª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4244319969859576530.post-91117747800647665942009-05-19T15:29:00.001-07:002009-05-19T15:30:02.832-07:00Formação de Professores: um grande desafioDesafios da escola: uma conversa com os professores<br />PGM 2 – O PROFESSOR E SUA FORMAÇÃO<br />Maria Umbelina Caiafa Salgado<br /><br /><br />Introdução<br /><br />Segundo a Lei de Diretrizes e Bases – LDB de 1996, o professor é um profissional da educação, que deve ter plano de carreira, acesso à formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho. Essas determinações de fato correspondem às demandas do pessoal docente, mas estão longe de ser uma realidade efetiva, neste momento. Não existem dados sistematizados sobre a formação continuada, nem sobre os estados que já criaram e implantaram seus planos de carreira e a avaliação de desempenho. O piso salarial profissional não passou ainda de um tema de discussão e as condições de trabalho apresentam muitas falhas. Mesmo a situação da formação inicial está muito aquém da desejável, havendo em exercício, na educação básica de todo o país, cerca de 1 milhão e 300 mil professores que não têm formação em nível superior.<br /><br />No momento, estão sendo discutidas, em nível nacional, várias propostas de políticas destinadas a superar as deficiências no cumprimento das disposições da LDB a respeito do professor. No entanto, não pretendemos analisá-las neste momento. Nossa intenção é refletir sobre o pressuposto geral que fundamenta o Título VI e o Artigo 67 da LDB – o significado da noção do professor como um profissional – e o modo como a formação inicial e continuada pode contribuir para que o professor se perceba como um profissional.<br /><br />Essa discussão é importante, pois o conceito clássico de profissional encontra-se em crise. Ao defender a idéia do professor como um profissional, não estaríamos embarcando em uma “canoa furada”? Por outro lado, não estaríamos falando em profissionalização quando o que de fato vem ocorrendo é a proletarização do professor (Santos, 1995), que se vê compelido a realizar trabalhos que fogem às suas incumbências, e que não goza de autonomia pedagógica, nem de reconhecimento social? O fato é que a noção de profissional mudou, e temos necessidade de identificar os aspectos em que mudou.<br /><br /><br />A crise da noção clássica de profissão<br /><br />A idéia clássica de profissão – cujos exemplos mais usuais são a Medicina, o Direito, a Engenharia, a Farmácia, a Odontologia, entre outras – caracteriza-se pelos seguintes aspectos:<br /><br />• Conhecimentos profissionais especializados, adquiridos em formação inicial de alto nível, que confere um título e define legalmente um território exclusivo de atuação.<br />• Formação baseada nas ciências puras e em sua aplicação ao trabalho profissional.<br />• Autocontrole da prática, autonomia para adaptação a situações novas, e avaliação apenas pelos pares.<br />• Necessidade de atualização contínua dos conhecimentos profissionais.<br />• Responsabilidade pelo mau uso dos conhecimentos profissionais, incluindo falta de ética e erros que prejudiquem os clientes.<br /><br />Analisando essa concepção de profissional, na época presente, Tardif (1991) identifica uma série de problemas, que configuram uma crise em quatro dimensões: a) crise de perícia (a concepção de ciência aplicada, como base da preparação profissional, é posta em cheque pela noção de saberes, cuja racionalidade é limitada); b) crise de formação (a insatisfação com a fragmentação e a alienação do ensino universitário, que se distancia do campo de trabalho profissional); c) crise de poder (a intermediação da ação profissional por sistemas burocráticos que limitam sua autonomia – como, por exemplo, os planos de saúde em relação ao médico) e d) crise de Ética (as implicações de ter seres humanos e o meio ambiente como finalidades da ação profissional).<br /><br />Essa análise se reforça por um fenômeno que podemos facilmente perceber à nossa volta: a reconfiguração geral dos campos profissionais, com o surgimento ou reconhecimento de novas profissões e o desaparecimento ou transformação de outras. Para isso, basta analisar as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), que propõem, por exemplo, a formação do Médico como membro de uma equipe de saúde, em que se integram, além da Enfermagem, a Fisioterapia, a Fonoaudiologia, a Terapia Ocupacional, a Nutrição, a Biomedicina etc. Por outro lado, estão sendo elaboradas DCN para atividades que não eram consideradas profissões, no sentido clássico, como por exemplo: Design, Hotelaria, Dança, Secretariado Executivo, Turismo etc.<br /><br />Nesse contexto, cabe perguntar: que profissional é o professor? Como formá-lo?<br /><br /><br />A Epistemologia da Prática<br /><br />Para Tardif, é necessário que, nos tempos atuais, a formação profissional se baseie em uma nova epistemologia: a “epistemologia da prática”, que ele define como “o estudo do conjunto de saberes utilizados realmente pelos profissionais [professores, no caso], em seu espaço de trabalho cotidiano, para o desempenho de todas as suas tarefas (Tardif, 1991). Assim, a formação do professor, de acordo com a “epistemologia da prática, contribuiria para dar novo significado também à escola e à profissão docente (Nóvoa, 1991).<br /><br />A idéia de uma “epistemologia da prática” resulta de transformações na ciência contemporânea relacionadas ao desenvolvimento da microfísica (Santos, 1997) e ao pensamento de autores como Kuhn (1962), Foucault (1971) e Canguillen (apud Machado, 1981), que criam novos objetos epistemológicos – como o cotidiano, os jogos de linguagem e a prática, entre outros – e demonstram a historicidade do conhecimento (Tardif, 1991). Assim, a prática passa de campo de aplicação a campo de produção do conhecimento, conferindo-se legitimidade aos saberes práticos.<br /><br />Nesse contexto, torna-se necessário admitir que a formação inicial, por mais indispensável que seja e por melhor qualidade que tenha, é intrinsecamente inacabada e que os primeiros anos de exercício profissional envolvem importantes novas aprendizagens, que vão além da simples aplicação do que foi estudado na Universidade. Vê-se, pois, que as concepções de atualização e reciclagem não se confundem com a de formação continuada: embora esta possa valer-se também daquelas, tem uma dimensão relacionada à complementação da formação inicial e à reelaboração teórico-crítica da prática cotidiana, ao longo de toda a carreira profissional.<br /><br />Além disso, a epistemologia da prática, considerando a vida cotidiana como objeto de conhecimento, aborda a integração das dimensões pessoal e profissional. Como disse Nias (1991, apud Nóvoa, 2000), “o professor é a pessoa; e uma parte importante da pessoa é o professor”. Essa orientação deu origem a estudos de caráter holista (Huberman, 2000; Goodson, 2000; Perrenoud, 2001) que identificam, no profissional, as dimensões do saber, do fazer, do ser e do conviver.<br /><br /><br />O processo identitário do professor<br /><br />Na perspectiva da epistemologia da prática, antes de pensar na formação do professor, é necessário refletir sobre sua identidade. O que significa identidade? Segundo a Antropologia, a identidade tem simultaneamente uma dimensão individual e uma dimensão coletiva. No plano individual, nossa identidade corresponde ao que pensamos que somos, às idéias e representações que desenvolvemos sobre nós mesmos. No plano coletivo, indica os papéis que desempenhamos em cada grupo social ao qual pertencemos: somos brasileiros ou não, homens ou mulheres, pais ou mães, filhos ou filhas, pertencemos a essas ou àquelas associações sociais ou profissionais etc. Os modos como vivemos nossos papéis nos diferentes grupos se influenciam mutuamente, de forma que nossa identidade se constitui pela interação das especificidades desses grupos aos quais pertencemos. Isso significa que ela possui variadas dimensões, que se articulam e mudam no tempo: na verdade, não temos uma identidade, mas sim identidades.<br /><br />Focalizando apenas o Brasil, percebemos facilmente que a identidade do professor mudou, passando das figuras da normalista cheia de ideal ou do educador que trabalha por vocação, como se fosse um “sacerdote”, para as do técnico em ensino e do trabalhador da educação. No momento presente coloca-se a noção do professor profissional da educação que, ao formar-se, forma também a escola e produz a profissão docente (Nóvoa, 1991). De que modo, no entanto, se dá essa dinâmica do processo identitário do professor, ao longo de sua formação inicial e continuada?<br /><br />Considerando a importância das interações sociais e do contexto político e social para a formação do professor, podemos dizer que é importante prever tempos e espaços curriculares, tanto na formação inicial quanto na continuada, para que ele – profissional em formação – possa refletir criticamente sobre diferentes aspectos de sua prática pedagógica, em que seu trabalho “dialoga” com diversos interlocutores: a própria sociedade (famílias dos alunos), o sistema de ensino (MEC, Secretarias de Educação), a categoria docente (cujo campo de trabalho é a escola), a instituição escolar (em que vivencia relações hierárquicas vinculadas aos papéis institucionais), a escola em funcionamento (em cuja organização trabalha com seus pares ) e a sala de aula (em que interage com os alunos). Esse conjunto de relações, que se mesclam e se conformam mutuamente, resultam na dinâmica do processo de formação da identidade do professor como um profissional.<br /><br />Com base na abordagem sintetizada nos parágrafos precedentes e nas responsabilidades hoje atribuídas ao profissional da educação, podemos distinguir em sua identidade três dimensões inseparáveis, pois ele é, simultaneamente: a) um especialista que domina um instrumental próprio de trabalho e sabe fazer uso dele; b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as representações sociais sobre seu campo de atuação; c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de uma comunidade.<br /><br /> Como especialista, é necessário que o docente:<br /><br />• conheça os conteúdos curriculares do Ensino Fundamental, compreenda seu modo de produção, seus princípios, desdobramentos e implicações, de forma a conseguir uma adequada transposição didática dos conhecimentos para a situação escolar;<br />• saiba como articular diferentes conteúdos, tratando o conhecimento de forma interdisciplinar e adequando-o às experiências culturais e às condições de aprendizagem dos alunos;<br />• domine seu instrumental de trabalho, de modo a ser capaz de planejar, desenvolver e avaliar situações contextualizadas de ensino e aprendizagem, e outras atividades pedagógicas, nos anos iniciais do Ensino Fundamental;<br />• saiba valer-se das novas tecnologias da comunicação e da informação, incluindo a Informática;<br />• saiba interagir com as famílias dos alunos e com a comunidade em que se situa a escola;<br />• desenvolva uma mentalidade aberta às mudanças, que o leve a ser inovador em suas ações e no trato com os currículos e as situações de ensino e aprendizagem.<br /><br /> Como pensador, é essencial que o professor:<br /><br />• compreenda a natureza da educação e da escola em suas diferentes dimensões – local, regional, nacional e mundial;<br />• conheça as experiências culturais de seus alunos e saiba situá-las no quadro da aprendizagem e do desenvolvimento humano;<br />• seja capaz de produzir saberes pedagógicos e de contextualizar sua própria prática, relacionando-a de forma crítica aos alunos, à comunidade e à sociedade;<br />• saiba administrar sua própria formação;<br />• compreenda a cultura contemporânea e possa fruir dela em suas diversas manifestações: literatura, cinema, teatro, televisão, artes plásticas etc.;<br />• desenvolva sua capacidade crítica em função da evolução da sociedade globalizada.<br /><br /> Como cidadão, é fundamental que o professor:<br /><br />• participe da dinâmica social, percebendo-se como pessoa que tem direitos e deveres comuns a todos e, ao mesmo tempo, como um profissional que tem um campo de atuação, um instrumental de trabalho e um ethos específicos;<br />• comprometa-se com a democratização e a qualidade da educação escolar disponibilizada para todos;<br />• atue, efetivamente, em favor da construção de uma sociedade mais justa, mais democrática, mais livre, sem exclusão.<br /><br /><br />Formação e identidade profissional do professor<br /><br />Essas reflexões nos apontam algumas orientações para a elaboração de uma proposta curricular adequada à formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental, e que podem ser resumidas da seguinte forma:<br /><br /> A educação é um processo antropológico, que começa antes e se prolonga além da escola. Esta instituição partilha com outras entidades a responsabilidade de orientar o desenvolvimento da infância e da juventude, mas tem a função específica de fazer mediação entre o projeto educacional da sociedade como um todo e as aspirações, expectativas e necessidades dos alunos individuais. Assim, o professor tem de ser formado para ser sobretudo um mediador, processo altamente complexo em uma sociedade marcada pela desigualdade social como a nossa.<br /><br /> As experiências prévias, quer pessoais, quer profissionais, do formando devem ser consideradas e valorizadas, num quadro de inclusão e de multiculturalidade. Um currículo atual para a formação de professores deve conter oportunidades de enriquecimento, fruição e ampliação cultural dos cursistas.<br /><br /> A escola é o locus por excelência da formação continuada e deve ser um espaço importante, na formação inicial. É essencial que universidades ou institutos de formação de professores estabeleçam parcerias com escolas da rede de educação básica, assegurando espaço de prática pedagógica para seus alunos e, como contrapartida, oferecendo serviços especializados, para colaborar com a formação continuada dos docentes das instituições parceiras. No caso da formação inicial em serviço – tão freqüente no momento atual –, o que à primeira vista pareceria uma limitação, passa a ser uma vantagem: estudando e trabalhando ao mesmo tempo, o professor tem mais oportunidades de receber orientação e acompanhamento da prática e, sobretudo, tem um material mais rico para completar o ciclo da ação - reflexão - ação.<br /><br /> A aprendizagem é um processo interativo, ao mesmo tempo individualizador e socializador, e a formação deve prever tempos e espaços curriculares para a interação e o trabalho coletivo. Em uma linha que não é estranha ao pensamento de Paulo Freire, fica subtendido que os professores não poderão ser tratados como receptores passivos, mas sim como pessoas com capacidade crítica, cuja experiência será considerada um valor acrescentado ao processo de formação, e que deverá servir como ponto de partida, para aprimorar sua ação profissional e estimular sua participação no processo de melhoria da sociedade.<br /><br /> A atual concepção de conhecimento – em que a metáfora da árvore é substituída pela metáfora da rede, relativizando a importância dos pré-requisitos e traçando múltiplos percursos alternativos de aprendizagem – implica não uma interdisciplinaridade “natural” ou automática, mas a construção dela, em função do profissional que se deseja formar, sendo necessário, neste caso também, prever tempos e espaços curriculares adequados para o trabalho interdisciplinar.<br /><br /> Nesse contexto, a avaliação é concebida como etapa do processo de ensino e aprendizagem, compreendendo um momento diagnóstico inicial, um percurso de acompanhamento formativo e um momento de balanço, que conclui uma etapa e, simultaneamente, dá início à seguinte.<br /><br /> Ainda considerando a concepção atual de conhecimento, o currículo deve permitir a ação em espiral, retomando e aprofundando os conteúdos e as práticas, em diferentes momentos. Assim, os alunos poderão ter várias oportunidades de recuperação e, até o final do curso, o tempo será válido para o cumprimento dos requisitos vinculados ao perfil de profissional buscado e, portanto, necessários para a certificação do professor.<br /><br /> Na formação do professor, a ação educativa não pode ser fragmentada em atos isolados. Deve, sim, constituir um processo contínuo de ação – reflexão - ação, no qual a prática não se dissocia da teoria, desde o primeiro momento do curso.<br /><br /> A antiga noção de prática de ensino dá lugar à concepção de prática pedagógica, mais ampla, que articula a ação docente na sala de aula, na escola, na profissão, no sistema de ensino e na sociedade.<br /><br /><br />Conclusão<br />As reflexões desenvolvidas nos tópicos precedentes nos mostram que a idéia de um professor profissional só faz sentido no contexto de um conjunto de medidas destinadas a tornar reais as determinações da LDB. Neste texto, porém, nós nos concentramos na formação do professor e vimos como ela pode contribuir para torná-lo um novo profissional, que produz a si próprio na perspectiva da epistemologia da prática. Isso significa que, se a formação inicial garante o tratamento sistemático dos conhecimentos do professor – como especialista, como pensador e como cidadão –, os saberes que produz em seu cotidiano dão-lhe a segurança e a serenidade para o trato com os alunos. Nessa perspectiva, a formação continuada não apenas se reporta à atualização do professor, mas principalmente permite o distanciamento crítico, necessário para uma reflexão mais aprofundada, que analise e consolide os saberes da prática, evitando que se transformem em simples senso comum.<br /><br /><br />Bibliografia<br />BRASIL /MEC/ CNE. Lei n.° 9.394, de 20 de dezembro de 1994: Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: 1994.<br />FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1972.<br />FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.<br />GOODSON, I. F. Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento profissional. In: NÓVOA, A. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2000.<br />HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2000.<br />KUHN, T. The structure of Scientific Revolutions. Chicago, University of Chicago Press, 1962.<br />MACHADO, R. Ciência e Saber – A trajetória da arqueologia de Foucault. Rio de Janeiro: Graal, 1981.<br />NÓVOA, A. Concepções e práticas de formação contínua de professores. In: NÓVOA, A. Formação Contínua de Professores: Realidades e Perspectivas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1991.<br />. Os professores e suas histórias de vida. In: NÓVOA, A. Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 2000.<br />PERRENOUD, P. et alii. (org.) Formando professores profissionais: Quais estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.<br />SALGADO, M. U. C. Training, Salaries, and Work Conditions of Teachers of the First Grades of Primary School. In: RANDALL, I. e ANDERSON, J. B. Schooling for Success Preventing repetition and dropout in Latin American primary schools. New York: M. E. Sharp, 1999. (Columbia University Seminar Series).<br />. Um olhar sobre a formação inicial de professores em serviço. In: VÁRIOS AUTORES. Um Olhar sobre a Escola. Brasília: MEC/SEED, 2000. (Série de Estudos para Educação a Distância).<br />SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. Porto: Afrontamento, 1997.<br />Santos, L. L. de C. P. Formação do Professor e Pedagogia Crítica. In: FAZENDA, I. (org.) Pesquisa em Educação e a Transformação do Conhecimento. Campinas: Papirus, 1995.<br /><br /><br />Fonte: Salto para o FuturoProfª Esp. Benedita Rosáliahttp://www.blogger.com/profile/10975868778087653957noreply@blogger.com1